Salar de Uyuni: 14 dicas que você precisa saber!

O Salar de Uyuni é o maior deserto de sal do mundo, com cerca de 12.000 km² de extensão. É possível conhecê-lo em 1 dia, mas existem expedições de vários dias. Portanto, é um ótima alternativa para quem quer conhecer vários lugares da Bolívia. São muitas opções de itinerário, preço e duração do passeio. Descubra dicas sobre hospedagem, alimentação, agências e o que levar para o tour para não passar perrengue.

Nessa viagem você verá lagoas (verde, branca, rosa, roxa…), vulcões, pedras esculpidas pelo vento, maior deserto de sal do mundo e muitos animais – flamingos, vicunhas, lagartos, lhamas e raposas. Prepare-se para se encantar completamente pela natureza!

GUIA DE VIAGEM 

1) Roteiro de viagem

2) Opções de tour

3) Tour privativo ou coletivo?

4) Hospedagem

5) Alimentação durante o passeio

6) É perrengue?

7) Qual a melhor época para ir?

8) Alguma vacina é obrigatória?

9) Devo me preocupar com a altitude?

10) Quanto custa?

11) Posso fazer por conta própria?

12) Qual agência escolher?

13) O que levar para o Salar de Uyuni?

14) Observações e dicas


1) Roteiro de viagem

As principais paradas do tour são:

  • Mirante para o Vulcão Licancabur
  • Laguna Blanca e Laguna Verde
  • Deserto de Salvador Dali
  • Laguna Salada/ Termas de Polques
  • Geysers Sol de Manãna*
  • Laguna Colorada
  • Árbol de Piedra
  • Lagunas Honda, Chiarkota, Cañapa e Hedionda
  • Mirante Vulcão Ollagüe
  • Salar de Uyuni e Isla Incahauasi
  • Cemitério de Trens e feira de Colchani
  • Uyuni 

OBS: Essa é a ordem do roteiro para quem começa o passeio no Atacama

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Salar de Uyuni

OBS: Lembrando que nos meses chuvosos, alguns desses pontos ficam alagados. Então, nesses casos, o roteiro sofre alterações.


2) Opções de tour no Salar de Uyuni

Existem algumas opções, mas o mais comum é começar no Atacama (no Chile) ou em Uyuni (na Bolívia). Os lugares visitados são os mesmos só muda a ordem do itinerário. Dessa forma, os primeiros pontos a serem vistos por quem inicia o tour no Uyuni costumam ser os últimos de quem começa o passeio no Atacama. As principais opções são:

Começando no Atacama e terminando no Uyuni – 3 dias e 2 noites 

  • Preço médio: 570 reais
  • São servidos 3 cafés da manhã, 3 almoços e 2 jantares
  • Passa em todos pontos citados aqui

Começando no Atacama e terminando no Atacama – 4 dias e 3 noites (foi esse que eu fiz)

  • Preço médio: 700 reais
  • São servidos 4 cafés da manhã, 3 almoços e 3 jantares
  • O tour passa pelos mesmos pontos que citei no tópico anterior. A diferença é que depois de passar pela cidade de Uyuni, os viajantes vão para um hotel. No dia seguinte, às 4h30, o grupo já parte em direção ao Atacama. É necessário passar pelas Aduanas da Bolívia e Chile. Entretanto, não passa em nenhum ponto turístico a mais que o tour de 3 dias. Esse último dia é só para passar para o país onde o tour começou.
OBS: Quanto tempo demora para passar nas aduanas? 

Isso depende de quantas pessoas tem na sua frente na fila. No meu caso, durou aproximadamente 4 horas ao total. Na aduana chilena, tinha uma fila imensa no dia do meu retorno. 

Começando no Uyuni e terminando no Atacama – 3 dias e 2 noites 

  • Preço médio: 480 reais
  • São servidos 3 cafés da manhã, 3 almoços e 2 jantares
  • São os mesmos pontos que já citei, mas fazendo a ordem contrária. Com exceção do Geysers Sol de Mañana*, que normalmente só é visitado nos tours que começam na Bolívia. Isso porque o melhor horário para visitá-los é pela manhã e os tour que saem do Atacama já chegam tarde nesse destino.

Começando no Uyuni e terminando no Uyuni –  3 dias e 2 noites 

  • Preço médio: 480 reais
  • São servidos 3 cafés da manhã, 3 almoços e 2 jantares

OBS: Se você puder escolher entre começar sua viagem na Bolívia ou no Chile, prefira iniciar pela Bolívia. Pois, apesar do passeio ser o mesmo, é vendido mais barato na Bolívia. Além disso, começando na Bolívia, você pode ir aclimatando gradativamente com a altitude.

Começando no Uyuni e terminando no Uyuni – 1 dia

  • Preço médio: 100 reais 
  • É um day tour pelo Salar de Uyuni – um bate e volta, que normalmente inclui apenas almoço. Nele você verá pouquíssimos pontos: Cemitério de Trens, Salar de Uyuni (o deserto de sal em si), Ilha Incahuasi e Hotel de Sal. Portanto, é uma opção para quem tem pouquíssimo tempo, mas quer conhecer o Salar. Essa alternativa é a mais a econômica, porém a menos indicada também. 

Existem outras opções? Claro! Você pode sair de outros lugares e fazer mais ou menos dias. A liberdade dos dias e lugares que você vai visitar durante o tour fica ainda maior se você está disposto a pagar um tour privativo. Veja outras configurações de passeios!

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3) Tour privativo ou coletivo?

No privativo, você tem muito mais autonomia e conforto. Em compensação, é muito mais caro. Não tenho muito a falar sobre essa opção porque escolhi o coletivo.

No coletivo, a viagem é feita num jeep 4×4 com 6 pessoas (sendo que uma é você) + 1 guia. O guia além de explicar detalhes do lugar também dirige. Os lugares da parte de trás do carro são os mais apertados, por isso o guia costuma pedir que os viajantes revezem os assentos. Portanto, em alguns momentos você vai ficar no “lugar bom” e outros em “lugares ruins”.


4) Hospedagem no Tour Salar de Uyuni

Não espere hospedagens de luxo. Normalmente, o grupo dorme em hotéis em povoados bem pequenininhos. É tudo bem simples! No primeiro dia, eu dormi num quarto coletivo com todos do meu grupo. Já no segundo e no terceiro, dormi num quarto duplo. Esteja preparado para dormir com desconhecidos se contratar o tour coletivo!

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Esses foram os quartos que fiquei

Observações

  • Para quem vai no inverno, já vá sabendo que as acomodações mais simples não tem calefação. Por isso, nessa época, muita gente leva um saco de dormir para manter o corpo aquecido durante a noite. Algumas agências já incluem o saco de dormir no preço final e outras alugam por um preço extra.
  • Nem sempre a ducha está inclusa. Nos hotéis que fiquei tinha a opção de tomar banho quente ou frio por 15 bolivianos. Não se esqueça de perguntar para sua agência se os hotéis contratados tem ducha e se está incluso no pacote.
  • Dos hotéis que fiquei, apenas um tinha wi-fi e era pago. Pergunte sua agência sobre isso!


5) Alimentação durante o passeio

A qualidade da alimentação vai depender da agência que você vai contratar. No meu caso, as comidas eram racionadas e com poucas opções. Sem contar que por vezes percebi uma falta de higiene. 

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O café da manhã normalmente tinha café, leite, chá, pão, biscoito, manteiga etc

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O almoço foi preparado pelo próprio guia em alguns dias e, em outros, foi servido no hotel.

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Todos os dias também teve lanche da tarde – com biscoito doce, biscoito salgado, café e chá

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O jantar normalmente começava com uma sopa e depois vinha o prato principal. Todos os dias o jantar foi servido nos hotéis onde dormimos.

OBS: Se você for vegetariano, avise a sua agência com antecedência.


6) Tour Salar de Uyuni é perrengue?

Sabidamente, o tour passa por lugares sem muita infraestrutura. Mas, dependendo de quanto você está disposto a pagar, isso pode ser amenizado. As expedições mais caras tendem a ser mais luxuosas!  

Mas, de forma geral, é uma viagem simples. Você tem que ir preparado para o pior! Com as expectativas baixas para hospedagem e alimentação. Afinal, se surpreender positivamente, é melhor que se surpreender negativamente! Foque nas belezas naturais! Não é viagem de luxo, mas é um passeio para admirar as paisagens lindas da Bolívia!


7) Quando ir para o Salar de Uyuni? 

Vamos falar um pouquinho de cada estação e de seus prós e contras:

De dezembro a março 

Essa é a época de chuvas no Salar.  É nesse período que você pode ver o chão espelhado, mas também é quando alguns pontos estão alagados e, consequentemente, inacessíveis. Os meses mais recomendados são fevereiro e março. Pois, como é o fim do verão, as chuvas são menos intensas. 

Porém, mesmo indo fevereiro e março, existe a possibilidade de pegar pontos alagados. Eu fui no fim de fevereiro e não consegui ir à Isla Incahuasi por esse motivo.  No verão, as temperaturas são mais amenas. Durante o dia chega até fazer um calorzinho, mas, no começo e fim do dia, vá preparado para a mínima de 5 graus celsius.

De abril a novembro

Essa é a época seca, ou seja, provavelmente você não pegará o chão espelhado nesse período. O solo estará bem brancão com aquele aspecto craquelado. Eu sou fã do espelhado, mas admito que dessa forma o Salar também é bonito! É possível visitar todas as atrações da região nessa época, pois não tem chuva para atrapalhar o acesso.

OBS: No inverno, vá preparado para enfrentar até 15 graus abaixo de zero! 


8) Alguma vacina é obrigatória? 

A Bolívia cobra a vacina de febre amarela só para as áreas de risco. Quando eu fui, o Salar não estava nessa área de risco e não me pediram. Aconselho atualizar essa informação quando viajar ou tomar a vacina por precaução. Se escolher a segunda opção, lembre-se de levar o certificado internacional de vacinação da Anvisa

O GetYourGuide vende ingressos para o Salar de Uyuni e Atacama. São muitas vantagens: o site está todo em português, você pode comprar todos ingressos da viagem em um único lugar, muitas vezes é mais barato que no site da própria atração e tem um suporte maravilhoso caso você tenha qualquer problema.  

O SEGURO VIAGEM não é obrigatório, mas é muito necessário. Entre por esse link e ganhe um ótimo desconto. Você encontrará os melhores preços!


9) Devo me preocupar com a altitude?

O soroche, o mal de altitude, é muito mais comum do que a gente imagina! Se você começar o tour pelo Atacama, já no primeiro dia vai visitar lugares com aproximadamente 4 mil metros de altitude. Então, só vá depois de fazer passeios com altitude equivalente no Atacama! Caso contrário, vai passar mal (como muita gente do meu grupo). 

Para quem começa o passeio por Uyuni, é recomendado ficar pelo menos 1 dia em Uyuni antes de iniciar o tour, pois o corpo já vai aclimatando para as grandes altitudes que virão. Veja 7 dicas de como evitar o mal de altitude!


10) Quanto custa viajar para o Salar de Uyuni? 

Os valores variam dependendo da agência e do serviço que você quer contratar (a quantidade de dias, se é privativo ou coletivo etc). Eu paguei 130 mil pesos chilenos = R$ 702,70.

  • Cotação : Eu troquei em Santiago 1 real = 185 pesos. Ou seja, custou aproximadamente 703 reais.

E troquei 30.000 pesos chilenos por bolivianos (R$ 162,16) para gastos durante o tour de 4 dias e 3 noites. Portanto, gastei R$ 864,86 ao total.

O que estava incluso? 

Alimentação (café da manhã, almoço e jantar), hospedagem (3 diárias em hotéis diferentes), transporte (jeep 4×4 – Toyota Land Cruiser) e guia (que também é o motorista).

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Jeep 4×4


11) Posso fazer por conta própria? 

Sinceramente, isso sim é passar perrengue (risos). Você vai estar no meio do deserto, muitas vezes sem sinal de celular e sem placas. Se perder ali é tão fácil… Os povoados e hotéis são em lugares específicos (no meio do nada). A maior parte do tempo você vai ver só vazios sem fim. Será necessário muuuuito planejamento! 

Pelo caminho não espere encontrar postos de gasolina ou oficinas mecânicas! Ou seja, tudo tem que dar certo! O problema é que imprevistos acontecem. Não recomendo!


12) Qual agência escolher?

Eu fiz com a Tierra Mística, mas comprei com a agência Ckamuria no Atacama. Calma que eu explico o porquê disso. Na Bolívia, só transitam carros bolivianos para fazer o tour. Então, normalmente você compra com uma agência no Chile (se você deixa para comprar no Atacama) e ela te repassa para uma agência boliviana. 

O repassar em si não é ruim, o problema é não saber qual agência fará seu passeio na Bolívia! Então, sempre pergunte e avalie a qualidade dessa empresa que você será repassado! 

OBS: Existem algumas (poucas) empresas que tem sede no Chile e na Bolívia, então, operam todo o tour.

O serviço da Tierra Mística é bem simples. Mas, caso faça o passeio com eles ou com qualquer agência boliviana, procure diretamente a fonte e não compre com intermediários. Fica mais barato!

Independente do lugar que você comece o tour, se você passar pelos 2 países (Chile e Bolívia), você terá que mudar de carro (e consequentemente de guia). Eu, por exemplo, comecei no Atacama com um guia chileno que passou pela aduana chilena com o grupo e levou até a aduana boliviana. Na aduana boliviana, pegamos um guia boliviano que fez o tour com a gente até o quarto dia, levando na aduana boliviana novamente. Lá pegamos um outro carro para passar pela aduana Chilena e chegar no Atacama.

Quer ver dicas de como escolher sua agência? Fiz um post inteirinho com dicas sobre isso! 


13) O que levar para o Salar de Uyuni? 

Roupas 

Prepare-se para o frio! Até no verão? Sim, principalmente no começo e no fim do dia! No inverno, então, nem se fala! No verão, as temperaturas mínimas podem chegar a 5 graus. Já no inverno, podem chegar a 15 graus negativos. Outono e primavera também são frios. Portanto, a única coisa que você pode escolher é entre o frio ou o muito frio.

Por isso leve calças, casacos grossos (de preferência corta-vento), casaco impermeável (nos meses de chuva: dezembro a março) e calçados fechados. Se vestir em camadas é uma boa opção porque durante o dia a temperatura sempre sobe. Dessa forma, você pode fazer a famosa roupa cebola: esquentou? Tira as cascas! Esfriou? Coloca tudo de novo!

É necessário ter bota de trekking? Sinceramente, não. Você vai andar pouquíssimo. A maior parte do dia é dentro do carro se locomovendo sentada pela Bolívia. 

Leve também meia, gorro, cachecol, luva, chapéu/boné, toalha, chinelo, roupa de banho e óculos de sol. 

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Leve roupa de banho para entrar nas Termas 😉

Mala

Não escolha aquela sua mala de rodinha bonita para levar seus pertences nessa viagem. Tem que ser um mochilão ou uma mala de alça. Isso porque durante o dia ela vai viajar com você, porém em cima do carro presa por cordas. Ao final do dia, ao chegar nos hotéis para dormir, a mala é retirada de cima do carro e fica com você no quarto.

Leve também uma bagagem pequena com pertences pessoais para ficar com você dentro do carro. Nessa bolsa ou mochilinha deve ter os itens básicos que você precisará durante o dia.

Itens de higiene/beleza

Dica de ouro: Leve lenço umedecido! Dependendo do frio, do preço e da fila do banheiro, você não vai querer tomar banho! Então, já leve seu kit “banho de gato”. Um álcool gel pode ser uma boa pedida também!

Além disso, é recomendado também levar 1 rolo de papel higiênico, pois nem todos hotéis disponibilizam. Não se esqueça do protetor solar, protetor labial, hidratante corporal e hidratante nasal (bepantol). Muitas pessoas levam colírio para evitar o ressecamento dos olhos. Eu não levei e não senti necessidade, mas vai de cada um. 

Remédio

Principalmente para enjoo e dor de cabeça, pois você não sabe como seu corpo vai reagir a altitude e as comidas da expedição. Você também pode levar remédio de altitude ou optar por meios mais naturais, como a folha de coca. 

Veja 7 dicas para evitar o mal de altitude!

Comida 

  • É recomendado que cada viajante leve um galão de água de 6 litros (para os 4 dias de viagem)
  • Leve alguns lanchinhos para comer nos intervalos das refeições que serão dadas. Esse é opcional e depende de quanto você come e quanto é luxento. Eu não levei lanche nenhum. Fiquei só com as refeições que estavam inclusas. Sinceramente, não passei fome. Mas, algumas vezes, a comida não me apetecia muito e senti falta de um snack gostosinho que eu poderia ter levado.

Documento 

  • Leve passaporte ou identidade (lembrando que a identidade precisa ter emissão inferior a dez anos)
  • Se você começar o tour em San Pedro de Atacama, lembre-se que precisará apresentar o PDI na aduana chilena.

Dinheiro

Recomenda-se que leve no mínimo 250 bolivianos. É muito importante que você troque seu dinheiro antes da expedição, pois a maior parte das coisas só podem ser pagas em cash e em moeda boliviana. Existem alguns lugares onde é possível fazer compras com peso chileno, porém a conversão de moedas nem sempre é favorável. Lembrando que não há caixas eletrônicos ou bancos pelo caminho.  

Para quem vem do Atacama, é possível trocar dinheiro nas casas de câmbio de San Pedro de Atacama ou na fronteira boliviana.

Dica: Eu vim de Santiago, mas, sinceramente, nem me ligue de trocar lá! Porém, agora você já sabe: se passar por Santiago, troque seus bolivianos lá! A cotação é melhor que no Atacama.

Você precisa levar dinheiro para pagar a entrada na Reserva (150 Bs), entrada para termas (6Bs), entrada para a Isla Incahuasi (30 Bs), duchas nos hotéis (de 10 a 15 Bs), banheiros pelo caminho (sim, são pagos!), snacks e souvenirs.

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Paga-se para entrar na Reserva Eduardo Avaroa


14) Observações e dicas

  • Comunique sua família que você vai ficar sem internet durante os dias de passeio. Tem wi-fi em pouquíssimos lugares e o valor cobrado para usar é caro. E o sinal de celular não pega na maior parte do caminho. 
  • Não coma nada cru na Bolívia! Você vai perceber que higiene é uma coisa que fica em segundo plano na expedição. Então, todo cuidado é pouco para evitar o famoso piriri.
  • Em alguns hotéis, tem um momento específico para carregar celular/câmera, pois depois de certa hora da noite a energia elétrica é desligada.
  • Os banheiros pelo caminho são pagos (mas os dos hotéis são gratuitos). Então, prepare-se para economizar no que eles chamam de banheiro inca. Banheiro inca é basicamente fazer xixi ou o número 2 no mato. Outro motivo para levar seu próprio rolo de papel higiênico.
  • É preciso pagar alguma taxa de imigração na fronteira Chile/Bolívia? Eu acabei pagando, pois não sabia que, pelo acordo do Mercosul, todos os sul-americanos podem circular livremente pelos países que fazem parte do bloco econômico sem ter que pagar nada. Agora você já sabe e não precisa pagar!